Bem, esqueçamos o resto. Este foi um head to head entre dois dos mais conceituados e propalados artistas da música popular portuguesa, vulgo pimba.
De um lado, José Albano Salter Cid de Ferreira Tavares, natura da Chamusca. Apresenta como imagem de marca os intemporais óculos à John Lennon e o sex appeal natural, resultante da sua vasta penugem e do charme natural com que brinda quem lhe contempla um olhar.
Do outro lado, Joaquim de Magalhães Fernandes Barreiros, natural de Vila Praia de Âncora, Viana do Castelo. Apresenta como imagem de marca o farto bigode modelo Chalana, e o ão tipicamente minhoto brejeirismo arraçado com travessismo gingão. Um ícone!
No segundo lugar, com 45% dos votos...
José Cid. Vão-me perdoar, mas quem deixa alguém tão poético e genialmente lírico ao ponto de fazer o seguinte excerto perder... Não merece outra coisa que não a guilhotina!
A minha palmeira é muito porreira, eu sei.
Mas no meu deserto tu foste o oásis que achei.
Tu ficas louquinha quando eu tiro a casca á banana.
Ficas tão tontinha que a tua cauda abana.
Isto é poesia, amigos. Mas pronto.
Em primeiro lugar, qualifica-se o não menos poético Quim Barreiros! Autor de mega-hits como Nunca Gastes Tudo, Deixa Só Botar a Cabeça e O Meu Dinossauro, o bigodes é um justo vencedor... Afinal de contas, anda há 15 anos a cantar o mesmo alinhamento sem que ninguém note, e só isto é a razão suficiente para um prémio, de qualquer maneira.
Fiquemos então com o êxito que inspira milhares de homens por esse país fora: