Place de la Concorde, Paris. Sarkozy discursa. De expressão honesta, balbucia mais 3 ou 4 tretas antes de terminar o discurso. Algo sobre heróis franceses, e a forma como a França se irá tornar uma referência em termos de taxação fiscal, e sobre solidariedade, e sobre cooperação com todos os países do mundo. Demagogia, em dose de cavalo. O público, esse delira. Sarkozy acena, sorridente! Decide descer e cumprimentar em mão o seu público. Um, dois, três, quatro cumprimentos, cinco, seis, e 'hey!, que merda é esta, foda-se!!' - diz para si o presidente, incrédulo! Alguém lhe puxou o relógio enquanto cumprimentava a multidão... No pulso, traz um Patek Philippe avaliado em 50 mil euros, ouro branco, oferecido por sua querida esposa Carla Bruni. Com cara de poucos amigos, Sarkozy tira discretamente o relógio e deposita-o no seu bolso direito.
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É bizarra a forma como a imprensa e a opinião pública conseguem ser hipócritas quando vêm a mais pequena, ligeira e ínfima possibilidade de fazer sangue. Incrível. Quase, quase tão incrível como o Patek do Sr. Sarkozy. Quaaaaaaase.
1 comentário:
Gostei! ;)
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